segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Para pensar e rezar esta semana...




"Depois de um incêndio ter destruído tudo o que tinha, coisas guardadas ao longo de muitos anos e que me eram muito queridas, um amigo disse para me consolar: "Conseguimos acumular tantas coisas ao longo da vida. Só quando alguém que nos é próximo morre e temos que tratar das suas coisas é que conseguimos ver concretamente, nos objectos, na tralha acumulada, o que para ela era importante. Eu adorava as nossas pratas. Eram coisas de família. Mas houve alguém que também gostou muito delas e acabaram por desaparecer de nossa casa. Fiquei desolado. Entretanto, fomos repondo o stock e acabámos por herdar mais algumas. Mas já não consigo envolver-me emocionalmente com as coisas. "Apegamo-nos a tantas coisas que se tornam precisosas para nós - coisas que nos lembram pessoas de quem gostamos, coisas por que passámos, coisas que achamos bonitas. Mas no fundo são coisas que nos estão na cabeça e no coração. Tudo no mundo é dinâmico. Quando aquele pôr-do-sol irrepetível nos desaparece para sempre do horizonte, há sempre um outro nascer do sol espectacular."



Paro por um momento para reflectir sobre a presença de Deus dentro de mim e à minha volta.

Criador do universo, do céu e da lua, da terra,de cada molécula, de cada átomo, de tudo o que existe: Deus está no bater do meu coração. Deus está comigo aqui e agora.


Existo numa teia de relações - com a natureza, com os outros, com Deus. Identifico os laços que me unem às coisas, aos outros e a Deus e agradeço a vida que através deles continua e se renova.Algumas destas relações estão distorcidas ou foram cortadas: posso sentir arrependimento, fúria ou desilusão. Peço o dom da aceitação e do perdão.


Ler e pensar... a PALAVRA:


LC 4, 16-22


"Veio a Nazaré, onde tinha sido criado. Segundo o seu costume, entrou em dia de sábado na sinagoga e levantou-se para ler.

Entregaram-lhe o livro do profeta Isaías e, desenrolando-o, deparou com a passagem em que está escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me a proclamar a libertação aos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista; a mandar em liberdade os oprimidos,a proclamar um ano favorável da parte do Senhor.»

Depois, enrolou o livro, entregou-o ao responsável e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.Começou, então, a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir.»

Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam com as palavras repletas de graça que saíam da sua boca. Diziam: «Não é este o filho de José?»


O que é que Jesus me está a tentar dizer?


Dou-me conta das minhas próprias reacções quando rezo pela Palavra?


Sinto-me desafiado(a), confortado(a), incomodado(a)?


Imagino Jesus, sentado ou de pé, junto a mim.Falo-lhe do que sinto e oiço-O, como dois amigos íntimos...


Glória ao Pai, ao Filho e ao Espirito Santo.

Como era no principio, agora e sempre.

Amén.


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